No começo de uma reforma o primeiro passo, como já falamos em outros textos no blog, é a elaboração do projeto de arquitetura. Nessa etapa, como se pode imaginar, diversas dúvidas surgem, principalmente para quem está em sua primeira obra. E a principal delas é: quanto custa um projeto de arquitetura?
O fato de a arquitetura ser uma profissão ainda não compreendida pelo grande público, no entanto, acaba fazendo com que muitas pessoas evitem sequer fazer contato com arquitetos. Essa falta de contato acontece, prioritariamente, pelo medo de se acabar gastando demais com uma contratação supostamente desnecessária.
Um projeto de arquitetura adequado, realizado por um profissional experiente e qualificado, em geral, “se paga” durante a própria obra e, principalmente, na utilização do imóvel, que terá incontáveis benefícios se comparar com construções semelhantes que não tenham sido acompanhados por um arquiteto.
Por conta disso, o recomendado e o ideal é que ao menos sejam consultados profissionais especializados para entender os custos relacionados à sua contratação, e os benefícios que isso pode trazer.
No mercado existem, no entanto, diversas modalidades de cobrança que podem ser aplicadas à projetos de arquitetura. Confira o texto a seguir para entender as formas de precificação de projeto, e como elas são geralmente utilizadas.
Uma das formas mais comuns de se precificar um projeto é, justamente, pelo tamanho do projeto que será realizado. Assim, o arquiteto contratado estima um preço fixo por metro quadrado, e esse valor será multiplicado pela área total que será reformada, e assim é definido o valor final do projeto.
Esse valor por metro quadrado, evidentemente, tem uma série de variáveis. Ele pode mudar, por exemplo, de acordo com a região do imóvel, o tipo de reforma que será realizada, os serviços inclusos no projeto, seu grau de detalhamento e o reconhecimento do profissional/empresa no mercado.
Por isso, nesse tipo de modalidade, será possível encontrar faixas de preço bastante diferentes mesmo para reformas dentro de uma mesma região, de complexidade semelhante, só por conta de quem a projetará e acompanhará a execução.
Outra forma de definir o valor de um projeto de arquitetura, é considerar uma porcentagem fixa sobre o custo final da reforma. Nesse caso, utiliza-se uma estimativa do custo final da obra, conhecida como CUB. O CUB é o preço médio por metro quadrado de construção, e varia conforme a região e o padrão da edificação.
É importante não confundir o CUB com o preço por metro quadrado aplicado na modalidade explicada no item anterior desse texto. O CUB é calculado sobre o valor da construção, não relacionado com o projeto. São, portanto, valores completamente diferentes.
Considerando esse quando, a porcentagem sobre o CUB pode variar bastante, partindo de 3% e chegando até 15%, isso de acordo principalmente com o reconhecimento do arquiteto no mercado, e com a complexidade do projeto arquitetônico em si. O valor final nesse tipo de precificação pode acabar saindo bastante diferente do item anterior, mas não é necessariamente mais ou menos justo.
Mais comum em cidades onde a concorrência é maior e em cidades de menor densidade populacional, a cobrança por valor fechado acontece quando profissional e cliente chegam a um acordo e estipulam, geralmente juntos, o preço que consideram justo para a execução do serviço e acompanhamento da reforma.
Esse tipo de precificação acaba sendo mais confuso para o cliente, afinal, embora o preço possa ser negociado, não ficará claro se o valor é efetivamente maior ou menor do que seria se outro modelo de precificação fosse utilizado. Pode-se, no fim das contas, acabar pagando mais ou menos por esse tipo de projeto, sem a certeza de qual se está adquirindo.
Além do projeto em si, que pode ser cobrado de qualquer uma das maneiras citadas acima, existem diversos outros serviços que podem ser contratados pelo cliente, e que um arquiteto é plenamente capaz de atender. Esses serviços são geralmente negociados a parte, e podem ou não fazer parte do pacote contratado.
Alguns desses serviços, por exemplo, são: acompanhamento da reforma, decoração de ambientes, projeto de iluminação, entre outros. Embora seja comum que arquitetos considerem no preço de seus projetos algumas visitas durante a reforma, além de darem indicações e auxilio durante a decoração e iluminação, esse tipo de são contratados separadamente.
Independente de qual seja o modelo de precificação, o ideal é que a contratação seja feita de maneira clara, que todos os objetivos do cliente fiquem claros, e que o profissional se foque a solução desses problemas.
Por isso, confira sempre o portfólio da empresa que escolher contratar, assim poderá saber se estão alinhados com sua ideia e estilo, para que o resultado seja o mais próximo do que deseja. É muito importante que se contrate profissionais e empresas especializados no tipo de reforma que você pretende fazer – para apartamentos, por exemplo – para que se garanta a qualidade do projeto.
Agora quer você sabe mais sobre os métodos mais comuns de precificação de projetos arquitetônicos, que tal aproveitar a oportunidade para entrar em contato conosco, e entender melhor nosso método de trabalho e como podemos ajuda-lo em sua reforma? Estamos aguardando o seu contato, e à sua disposição para tirar quaisquer dúvidas que possa ter em seu projeto.